ENTRE EM CONTATO:

igrejaluterana@gmail.com

Deixe seu comentário: sugira, opine, participe!
Se algum post lhe ofende ou viola seus direitos autorais entre em contato.

terça-feira, 8 de julho de 2008

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

Imagem: Microsoft OnLine

Autor Desconhecido

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente, sem poder ir para a escola.

O pai escuta tudo, calado, enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Leva o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanha, calado. Zeca vê o saco ser aberto e, antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino, e poucos pedaços atingiam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai, que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e pergunta:

- Filho, como está se sentindo agora?

- Estou cansado, mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino que fica sem entender a razão daquela brincadeira e, carinhoso, lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não sujou; mas olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem, ficam sempre em nós mesmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Google